segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Fast-Fashion

Fast-Fashion (moda rápida) é o termo utilizado por grandes magazines para produção rápida e contínua de novidades, podendo gerar para essas grandes redes um aumento de faturamento. Um movimento importado de marcas da Europa, como a Zara e a H&M, essas são exemplos de lojas que aderiram ao Fast-Fashion.

Grandes redes de varejo como C&A, Renner, Riachuelo, Marisa e Hering aderiram à tendência. Para dar certo, o sistema requer coleções compactas, modelos novos o tempo todo e retirar das araras o que não vende e repor o que vende. A Arezzo por exemplo, lança cinco produtos — de calçados a bolsas — que serão distribuídos para suas 205 filiais no país. A cada semana, uma nova estampa da coleção vigente chega às lojas da Checklist. E, uma vez por semana, a Espaço Fashion troca suas vitrines.
 
Pelo fast fashion, as coleções vão entrando nas lojas a cada semana. Ou mesmo com intervalos de dias. A ideia é que a produção se espalhe em mais modelos e ganhe variedade. Foi assim que o dono da Zara, o espanhol Amâncio Ortega, estreou na lista de bilionários publicada pela revista “Forbes”, já na oitava posição, em 2006. Sua fortuna: US$ 24 bilhões.

Ao mesmo tempo em que os estoques se ampliam nesse modelo, eles ficam mais restritos: nem todos os números e tamanhos estão disponíveis na coleção, nem todas as cores e estampas existem para cada um dos produtos, explica Alberto Serrentino, sócio-sênior da Gouvêa de Souza & MD, consultoria especializada em varejo.
Dessa forma, a loja cria uma relação mais intensa com o consumidor, porque educa o cliente a não esperar por liquidações. Se ele não comprar logo a peça de que gostou, semana que vem ela já pode ter sido vendida. O cliente passa a ir mais ao ponto de venda e, em conseqüência, compra mais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário