A tiara, que segura nossa franjinha e emboneca o visual, é a evolução da coroa. Princesas egípcias usavam coroas feitas em fios de ouro e prata, com pequenas pedras brilhantes, atadas em volta da testa. O efeito era de delicadeza e ostentação, uma demonstração de poder absoluto.
Mais tarde, com inspiração na antiga Roma, as mulheres da corte napoleônica usaram tiaras nos penteados dos cabelos. Eram mais parecidas com algumas que usamos hoje em dia, mas eram feitas em ouro e ricamente decoradas com pedras preciosas.
No século XX, as tiaras se tornaram o principal acessório feminino das ricas moças européia. Nas apresentações da Ópera de Paris, aconteciam as Noites da Tiara, um desfile das jóias de cabeça, com aquela conhecida disputa feminina... quem tem a tiara mais bonita, mais elaborada?
Então veio a Primeira Guerra Mundial, e com as jóias cada vez mais escassas, as tiaras deram espaço às aigrettes (adorno para a cabeça que é preso com ganchos ou uma bandelete no penteado, também conhecido por casquete, uma famosa adepta deste acessório é a bela Adriane Galisteu).
Popularíssima em casamentos, nos últimos 10 anos, a tiara também ganhou um status modernete, com designers românticos ou divertidos.
Os materiais que estruturam as tiaras, têm grande variação. Em silicone, conferem conforto e durabilidade ao penteado. Já as mais chiques, em strass, atribuem luxo às produções. Em acrílico, as tiaras vêm com estampas, cores variadas, formas largas ou bem fininhas. De couro liso ou trançado, as tiaras amarradas na testa revivem o look hippie.
Para cabelos curtos ou compridos, as tiaras são acessórios muito práticos para uma produção atualizada e rapidinha!
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